sábado, 25 de outubro de 2008

Das pessoas que eu gosto

Antes eu achava que gostava de um tipo de pessoa: aquele que eu gostava. E, de certa forma, me fazia sentido.
Se eu gostava, tinha porque. Pensei nas pessoas que eu gostava, me sentia atraída por ou gostava de estar presente junto.
Descobri que a minha primeira impressão sempre está errada; a pessoa que eu não gosto acaba por virar muito próxima. Descobri que quanto mais extrovertida, mais eu me aproximo. Quanto mais fechada, mais eu quero abrir. Quanto mais chata, mais chata eu quero ser junto.
Aquelas mega populares, que todos amam, eu me distancio. Aquelas que se aproximam sem conteúdo, também. Aquelas que não gostam de mim, eu finjo que não ligo até saber o porque.
Me atraio por aquelas que possuem conhecimento que eu não tenho, especialmente aquele que eu quero ter. Me aproximo daquelas que me parecem o oposto e posso garantir, são meus melhores amigos hoje.
Eu não sei que pessoa que eu atraio, ou quem se aproxima de mim, mas sei que, aquela máxima de que os amigos escolhem você pode estar meio equívoca; eu deixo ficar.
E ao ver quem está próximo, vejo uma variedade de pessoas tão estranhas e tão cheias de conhecimentos que eu não possuo, que sempre que me deparo com qualquer uma delas, somente quero aproveitar. E dar um pouco de mim.
Aí chego a conclusão de que gosto de pessoas extremamente extrovertidas, problemáticas, cultas, com problema de ego, carentes, bem resolvidas, perdidas e tresloucadas.
E, querendo ou não, me vejo um pouco em cada uma delas.

Um comentário:

Dani Varanda disse...

Bem específica você, haha. (mentira)
E está mais que certa por ser assim.